segunda-feira, 31 de maio de 2010
O Que se passa na sua cabeça animal?
É o que eu me pergunto sempre que subo num onibus e olho ao meu redor. Me sento em um lugar afastado pra ter minha privacidade, mas é como se eu tivesse um cheiro de bosta pra atrair moscas, daquelas irritantes. Certo dia la estou eu, seguindo meu caminho, de repente senta uma mulher do meu lado, ela era tão gorda que quase me esmagou com aqueles seios imensos e gordurosos, eu não sou do tipo que reclama ou resmunga, tudo bem, acidentes acontecem, quem nunca pisou no pé de alguém sem querer? Ou esfregou os seios na cara do outro. Bom, esfregar os seios não pode ser comum, mas aconteceu. Então eu relevei, de repente ela reconhece a mulher na frente dela. A Conhecida era tão bela quanto um sapo, quando ela olha pra trás pra ver quem tinha chamado eu quase me assusto:
"MEU DEUS QUE TRAGÉDIA!"
Sério, vocês deviam ver. mas o pior de tudo isso não foi a mulher feia ou a gordinha cheirosa (sim, ela era cheirosa. Não tinha como não sentir, ela ocupou metade do banco.). Foi a conversa super interessantes que as duas resolveram ter.
—Sabe o cláudio? O Marido de zurama
—Ah sei. Aquele que era cobrador.
—Pois é minha filha, amputou a perna...
Daí só veio notícia ruim. Se você fica horrorizado com programas policiais deveria experimentar. Datena não é nada perto dessas conversas cotidianas.
Enquanto tive esse momento de reflexão o papo ja estava bem além da perna.
—...E aí a filha de morreu também.
—Menina, eu tenho um primo que morreu desse mesmo jeito.
—Ah, na minha família todo mundo sofre disso.
Foi aí que a sorte caiu sobre meus braços. Minha parada tava bem proximo e eu fui logo me levantando.
Além dessas mulheres tinha um grupo de rapazes se divertindo a beça, mas esses eu não vou comentar. Sabe como é, se a gente citar a palavra gay ja é taxado de homofobico.
NÃO PEGUEM ONIBUS, SE PUDEREM VÃO A PÉ!
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